Num grande e quase inédito esforço realizado por todos os lados, o Rio de Janeiro finalmente vai sediar os jogos olímpicos. Depois de um bem sucedido pan (2007), o Estado apresentou a melhor campanha entre todos os candidatos e faturou com ampla vantagem a honra abrigar tão esperado evento mundial em 2016. Será a primeira vez das olimpíadas em solo sulamericano.
Com amplo apoio da população, de celebridades, notáveis e políticos, o Rio deixou pra trás cidades de peso, em países tradicionais e acostumados à abrigar grandes eventos do gênero esportivo.
Para a surpresa geral, a cidade de Chicago (EUA) foi a primeira desclassificada, mesmo com a presença do presidente Obama e da marcação cerrada da primeira dama e da apresentadora Ophra. Em seguida Tóquio (Japão) saiu da disputa.
No fim, o Rio superou Madri (Espanha) por uma diferença de votos duas vezes maior (66 a 32).
E foi mais que merecido: dessa vez, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) chegou de forma absolutamente profissional e mostrou que tem capacidade de entrar pra história dos jogos mundiais.
Numa cerimônia formal, a emoção da vitória deu o toque brasileiro em Kopenhagen (Dinamarca). O presidente Lula mostrou que sua presença tem peso e influência. Engajando uma equipe absolutamente bem escolhida e orquestrada, soube convencer os integrantes do COI (Comitê Olímpico Internacional). Até o Governador Sérgio Cabral e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, superaram suas limitações e reforçaram o time brasileiro.
Beleza e simpatia o Rio tem de sobra. Falta estrutura. É necessário uma boa dose de 'pés no chão' e consciência da população e dos governantes para que a organização venha de dentro e que seja levada a sério. E que as promessas de melhoria sejam finalmente cumpridas.
É torcer e trabalhar.
Parabéns Rio de Janeiro! Parabéns Brasil!
Olimpíadas 2016: o Rio é aqui.
Rio de Janeiro será a sede das Olimpíadas de 2016
Moradores de Rua: problema cada vez mais crônico do Rio
A visão de uma situação que nunca agradou a ninguém. Mas que também nunca foi realmente levada à sério: moradores de rua, mendigos, andarilhos sem rumo, catadores, menores de rua... que estão sob essas condições muita das vezes por pura necessidade. Algumas por opção. Mas é necessário fazer algo com essa gente tão necessitada de amparo. É necessário fazer mais que 'varrê-los' de um lado pra outro, espantá-los parcialmente como moscas inoportunas.
Sim, é assim que a administração pública do Rio os trata. Como insetos sem sentimentos nem necessidades especiais. Quando um evento de porte internacional acontece na cidade então, tudo o que o governo sabe fazer é levá-los de um lado para outro. Preferencialmente da zona sul -área nobre- para a zona norte ou zona oeste. A quantidade de pessoas que vivem nessas condições nessas regiões é cada vez maior.
E o pior de tudo é que com a atual 'popularização' do crack, essas pessoas estão se tornando potenciais criminosos, já que o vício dessa poderosa droga praticamente os empurra diretamente para a violência. Esses usuários são dispostos à tudo sob efeito da necessidade do consumo.
Deveria existir, em primeiro lugar, um programa social útil direcionado especificamente para as pessoas que vivem nas ruas, com ênfase no tratamento dos problemas relacionados à dependência química. Um programa que visasse a ressocialização, que recuperasse a auto-estima dessas pessoas e a criação de oportunidades de trabalho para as mesmas. E abrigos decentes, com ampla infra-estrutura, seletivos por categorias, para abrigarem esses seres humanos além de darem atividades e condições de vida pra quem não tem onde morar de forma permanente.
E a questão mais delicada: a obrigatoriedade da permanência dessas pessoas nos abrigos até que tenham condições de levar uma vida independente e digna, já que como foi dito no início do artigo, muitos estão nas ruas por questões de opção. E isso não pode ser simplesmente aceito como uma coisa normal. Direito de ir e vir sim, mas pra apenas quem tiver condições de exercer seu direito de cidadão com toda a dignidade necessária.
Não é só reclamar porque incomoda nossa visão 'limpa': é questão de solidariedade e respeito com pessoas que muitas das vezes não tiveram oportunidade de conhecer outra realidade que não a das ruas. Crianças que são geradas no relento e doentes mentais totalmente desamparados dos órgãos públicos.
Que façamos a nossa parte, não ignorando suas existências.
Sim, é assim que a administração pública do Rio os trata. Como insetos sem sentimentos nem necessidades especiais. Quando um evento de porte internacional acontece na cidade então, tudo o que o governo sabe fazer é levá-los de um lado para outro. Preferencialmente da zona sul -área nobre- para a zona norte ou zona oeste. A quantidade de pessoas que vivem nessas condições nessas regiões é cada vez maior.
E o pior de tudo é que com a atual 'popularização' do crack, essas pessoas estão se tornando potenciais criminosos, já que o vício dessa poderosa droga praticamente os empurra diretamente para a violência. Esses usuários são dispostos à tudo sob efeito da necessidade do consumo.
Deveria existir, em primeiro lugar, um programa social útil direcionado especificamente para as pessoas que vivem nas ruas, com ênfase no tratamento dos problemas relacionados à dependência química. Um programa que visasse a ressocialização, que recuperasse a auto-estima dessas pessoas e a criação de oportunidades de trabalho para as mesmas. E abrigos decentes, com ampla infra-estrutura, seletivos por categorias, para abrigarem esses seres humanos além de darem atividades e condições de vida pra quem não tem onde morar de forma permanente.
E a questão mais delicada: a obrigatoriedade da permanência dessas pessoas nos abrigos até que tenham condições de levar uma vida independente e digna, já que como foi dito no início do artigo, muitos estão nas ruas por questões de opção. E isso não pode ser simplesmente aceito como uma coisa normal. Direito de ir e vir sim, mas pra apenas quem tiver condições de exercer seu direito de cidadão com toda a dignidade necessária.
Não é só reclamar porque incomoda nossa visão 'limpa': é questão de solidariedade e respeito com pessoas que muitas das vezes não tiveram oportunidade de conhecer outra realidade que não a das ruas. Crianças que são geradas no relento e doentes mentais totalmente desamparados dos órgãos públicos.
Que façamos a nossa parte, não ignorando suas existências.
Notícia: Opnião
Shows ao ar livre terão plantio de árvores como contrapartida
A Cidade do Rio de Janeiro, cada vez mais comprometida com os esforços globais contra o aquecimento do planeta, adotou uma nova exigência: quaisquer shows ao ar livre terão, como contrapartida para serem autorizados, o plantio de árvores. A proporcionalidade será de duas mudas para cada mil pessoas de público. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente vai definir o local e o tipo de árvore a ser plantado, dando prioridade aos bairros menos arborizados da cidade e ao Programa Mutirão Reflorestamento, que atingiu a marca de 5 milhões de mudas plantadas.
A iniciativa de estabelecer a contrapartida ecológica se inclui no protocolo de intenções pelo qual a Prefeitura definiu, em 2007, uma série de ações para minimizar a emissão gases de efeito estufa e preservar o meio ambiente. Uma resolução conjunta da Subsecretaria de Eventos e da Secretaria de Meio Ambiente vai definir os procedimentos para a autorização dos shows e as contrapartidas.
A iniciativa de estabelecer a contrapartida ecológica se inclui no protocolo de intenções pelo qual a Prefeitura definiu, em 2007, uma série de ações para minimizar a emissão gases de efeito estufa e preservar o meio ambiente. Uma resolução conjunta da Subsecretaria de Eventos e da Secretaria de Meio Ambiente vai definir os procedimentos para a autorização dos shows e as contrapartidas.
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