A visão de uma situação que nunca agradou a ninguém. Mas que também nunca foi realmente levada à sério: moradores de rua, mendigos, andarilhos sem rumo, catadores, menores de rua... que estão sob essas condições muita das vezes por pura necessidade. Algumas por opção. Mas é necessário fazer algo com essa gente tão necessitada de amparo. É necessário fazer mais que 'varrê-los' de um lado pra outro, espantá-los parcialmente como moscas inoportunas.
Sim, é assim que a administração pública do Rio os trata. Como insetos sem sentimentos nem necessidades especiais. Quando um evento de porte internacional acontece na cidade então, tudo o que o governo sabe fazer é levá-los de um lado para outro. Preferencialmente da zona sul -área nobre- para a zona norte ou zona oeste. A quantidade de pessoas que vivem nessas condições nessas regiões é cada vez maior.
E o pior de tudo é que com a atual 'popularização' do crack, essas pessoas estão se tornando potenciais criminosos, já que o vício dessa poderosa droga praticamente os empurra diretamente para a violência. Esses usuários são dispostos à tudo sob efeito da necessidade do consumo.
Deveria existir, em primeiro lugar, um programa social útil direcionado especificamente para as pessoas que vivem nas ruas, com ênfase no tratamento dos problemas relacionados à dependência química. Um programa que visasse a ressocialização, que recuperasse a auto-estima dessas pessoas e a criação de oportunidades de trabalho para as mesmas. E abrigos decentes, com ampla infra-estrutura, seletivos por categorias, para abrigarem esses seres humanos além de darem atividades e condições de vida pra quem não tem onde morar de forma permanente.
E a questão mais delicada: a obrigatoriedade da permanência dessas pessoas nos abrigos até que tenham condições de levar uma vida independente e digna, já que como foi dito no início do artigo, muitos estão nas ruas por questões de opção. E isso não pode ser simplesmente aceito como uma coisa normal. Direito de ir e vir sim, mas pra apenas quem tiver condições de exercer seu direito de cidadão com toda a dignidade necessária.
Não é só reclamar porque incomoda nossa visão 'limpa': é questão de solidariedade e respeito com pessoas que muitas das vezes não tiveram oportunidade de conhecer outra realidade que não a das ruas. Crianças que são geradas no relento e doentes mentais totalmente desamparados dos órgãos públicos.
Que façamos a nossa parte, não ignorando suas existências.
Sim, é assim que a administração pública do Rio os trata. Como insetos sem sentimentos nem necessidades especiais. Quando um evento de porte internacional acontece na cidade então, tudo o que o governo sabe fazer é levá-los de um lado para outro. Preferencialmente da zona sul -área nobre- para a zona norte ou zona oeste. A quantidade de pessoas que vivem nessas condições nessas regiões é cada vez maior.
E o pior de tudo é que com a atual 'popularização' do crack, essas pessoas estão se tornando potenciais criminosos, já que o vício dessa poderosa droga praticamente os empurra diretamente para a violência. Esses usuários são dispostos à tudo sob efeito da necessidade do consumo.
Deveria existir, em primeiro lugar, um programa social útil direcionado especificamente para as pessoas que vivem nas ruas, com ênfase no tratamento dos problemas relacionados à dependência química. Um programa que visasse a ressocialização, que recuperasse a auto-estima dessas pessoas e a criação de oportunidades de trabalho para as mesmas. E abrigos decentes, com ampla infra-estrutura, seletivos por categorias, para abrigarem esses seres humanos além de darem atividades e condições de vida pra quem não tem onde morar de forma permanente.
E a questão mais delicada: a obrigatoriedade da permanência dessas pessoas nos abrigos até que tenham condições de levar uma vida independente e digna, já que como foi dito no início do artigo, muitos estão nas ruas por questões de opção. E isso não pode ser simplesmente aceito como uma coisa normal. Direito de ir e vir sim, mas pra apenas quem tiver condições de exercer seu direito de cidadão com toda a dignidade necessária.
Não é só reclamar porque incomoda nossa visão 'limpa': é questão de solidariedade e respeito com pessoas que muitas das vezes não tiveram oportunidade de conhecer outra realidade que não a das ruas. Crianças que são geradas no relento e doentes mentais totalmente desamparados dos órgãos públicos.
Que façamos a nossa parte, não ignorando suas existências.
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