O estudo feito pelo Núcleo de Pesquisa das Violências do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Nupevi-Uerj) com moradores de favelas do Rio traçou um perfil socioeconômico dessa população. O resultado segue a tendência já evidenciada nas pesquisas do IBGE: 97,1% têm TV em cores, 94,4% têm rádio, 59,2% têm videocassete ou DVD. Quase metade possui máquina de lavar roupa e 13,7% vivem em habitações com ar-condicionado.
Para a antropóloga Alba Zaluar, um das coordenadoras do levantamento, os dados mostram que não é difícil o acesso à informação. Cerca de 12% dos entrevistados têm computador e existe nas favelas um número crescente de lan houses. Isso não quer dizer que favela é uma maravilha, que não precisa de melhorias e programas. TV a cores não é indicador de prosperidade, pois tem gente que não tem assoalho, mas não abre mão da TV. Porém, há casas em favelas que são melhores do que muitas no asfalto.
A principal vantagem de viver na favela é ter casa própria: 80,3% dos entrevistados moram em residências quitadas. Mas 15,9% vivem de aluguel, revelando um crescente mercado imobiliário nas comunidades.
FONTE: ESTADÃO.
Pesquisa mostra que a maioria dos moradores de comunidades tem casa quitada
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